12 May 2010

Um certo casal, certo dia ...

Pararam. Cautelosamente continuaram depois... avançando, o casal permanecendo ocultos por um tempo. Procuram concentrar toda as suas atenções até o dia da palestra. – Já vês, que temos razão? Se todos nos resignássemos às influências que nos atingem, certamente não teríamos ânimo para tentar reagir no bem? Tenho a certeza de que o conformar-se com tudo nos conduz à situação de covardes. Eles acomodaram-se a algumas as situações cada um ao seu modo, porque sentiram medo de reagir ou então preguiça. O conformismo implicou em negativismo ao progresso do amor deles. Entenderam calados e atenciosos. estavam absortos e pensativos. Como ele nada mais dissesse, ela esclareceu: – Tu dizes bem! Nós deveremos, em primeiro lugar, esclarecer o significado de certos temas. Devemos sofrer as advertências que a vida nos faz, com paciência, suportando a visita da dor como uma amiga confortadora. Mas quando realmente formos atingidos pelos reflexos de nossas próprias ações, não devemos submeter-nos a tudo, criando pela nossa negligência e pessimismo, sofrimentos inúteis e sem finalidade. Sempre nesses casos, deveremos reagir para levantar a vontade que fraqueja. Quando somos atingidos, antes de mais nada, deveremos meditar profundamente nos perguntando: “o que a vida quer nos ensinar com isso?” Sempre que assim procedermos com intenção honesta, sem subterfúgios, descobriremos qual a nossa atitude que provocou esse fato. No fim, perceberemos que somos responsáveis por tudo quanto nos acontece e que se agirmos de forma diferente, valorizando o bem, a dor se afastará do nosso caminho. Desta conclusão brota um conformismo não negativista como disseste acima, mas um conformismo sereno, construtivo, que se conforma com a dor sofrida, mas que sabe o porquê dessa agressão e procura melhorar-se intimamente, para construir um futuro melhor. – Bravo, Aclararam as idéias. Um certo casal certo dia ... Ps.: Texto editado conforme particularidade, tirado de parte do livro - O Amor Venceu

1 comment:

Unknown said...

Se todos nos resignássemos às influências que nos atingem, certamente não teríamos ânimo para tentar reagir no bem?


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