20 April 2010

Macbeth

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Macbeth é uma tragédia do dramaturgo inglês William Shakespeare, sobre um regicídio e suas consequências. É a tragédia shakesperiana mais curta, e acredita-se que tenha sido escrita entre 1603 e 1606, com 1607 como a última data possível. O primeiro relato de uma performance da peça é de abril de 1611, quando Simon Forman registrou tê-la visto no Globe Theatre, em Londres. A obra foi publicada pela primeira vez no Folio, de 1623, possivelmente a partir de uma transcrição de alguma performance específica.

As principais fontes de Shakespeare para a tragédia são os relatos dos reis Duff e Duncan nas Holinshed's Chronicles ("Crônicas de Holinshed", de 1587), uma história da Inglaterra, Escócia e Irlanda familiar a Shakespeare e seus contemporâneos, e pelos escritos do filósofo escocês Hector Boece.[1]

Cena de Macbeth mostrando as bruxas conjurando uma aparição, na primeira cena do quarto ato, em pintura de William Rimmer.
O primeiro ato da peça abre entre trovões e relâmpagos, com as Três Bruxas

Nos mundo teatral anglófono, muitos acreditam que a peça é "amaldiçoada", e nem mesmo mencionam seu nome em voz alta, referindo-se a ela como "The Scottish play" ("A peça escocesa").

Ao longo dos séculos a peça atraiu alguns dos maiores atores de seu tempo para os papéis de Macbeth e Lady Macbeth. A obra já foi adaptada para o cinema, televisão, ópera, quadrinhos e muitas outras mídias. No cinema destacam-se as versões do italiano Mario Caserini (1908), a do austríaco Richard Oswald (1921), a do norte-americano Orson Welles (1948), a do japonês Akira Kurosawa (1957) e a do polonês Roman Polanski (1971). Recentemente, o produtor de games Jonathan Knight, que adaptou o clássico "Inferno de Dante" para um jogo de videgame, revelou que há muito tempo pensa em adaptar o clássico "Macbeth" para o mundo dos jogos. Tal interesse se deve a atmosfera sombria que envolve a trama, onde existem bruxas e uma experiência sobrenatural ao longo da história, com intrigas e assassinatos.

FONTE

Hamlet

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Hamlet é uma das obras mais citadas da literatura inglesa, e é frequentemente incluída na lista de grandes trabalhos literários.[119] Como tal, tem influenciado a escrita de diversos autores através dos séculos. O acadêmico Laurie Osborne identifica a direta influência de Hamlet em inúmeras narrativas modernas, e as divide em quatro principais categorias: contabilidade fictícia da composição da peça, adaptação do enredo para leitores infantis, ampliação ou diminuição de algumas personagens da peça, e narrações destacando atuações da peça.[120]

Escultura do Príncipe Hamlet segurando uma caveira, na Inglaterra: ao longo dos séculos, várias obras literárias foram influenciadas pela peça shakesperiana.

Tom Jones, de Henry Fielding, publicado em 1749, descreve uma visita feita por Tom Jones e Mr. Partridge a Hamlet, com similaridades com o recurso "teatro no teatro".[121] Em contraste, o bildungsroman Wilhelm Meisters Lehrjahre de Goethe, escrito entre 1776 e 1796, não só tem um núcleo semelhante ao de Hamlet como também cria um paralelo entre o Fantasma e o pai morto do personagem Wilhelm Meister.[121] Na década de 1850, em Pierre: or, The Ambiguities, Herman Melville foca-se em Hamlet como um personagem de longo desenvolvimento como escritor.[121] Dez anos depois, o Great Expectations de Dickens contém muitos elementos parecidos com Hamlet: ele é impulsionado por vingança através de ações motivadas, e também possui personagens-fantasmas, além de focar na culpa do herói.[121] O acadêmico Alexander Welsh nota que Great Expectations é uma "novela autobiográfica" e "antecipa leituras psicanalíticas de Hamlet em si."[122]

Machado de Assis, um grande admirador de Shakespeare,[e] utilizou a tragédia hamletiana em inúmeros escritos de sua autoria: mais popularmente, no conto A Cartomante há a frase "Há mais coisas entre o céu a terra do que supõe nossa vã filosofia"[123] logo na primeira linha, que conduziu a história através desse discurso.[124] Em Memórias Póstumas de Brás Cubas, o primeiro fantástico e realista do Brasil e, consecutivamente, revolucionário, o personagem-narrador cita o príncipe Hamlet para falar de sua morte no capítulo primeiro: "Não, não me arrependo das vinte apólices que lhe deixei. E foi assim que cheguei à cláusula dos meus dias; foi assim que me encaminhei para o undiscovered country[125] de Hamlet, sem as ânsias nem as dúvidas do moço príncipe, mas pausado o trôpego, como quem se retira tarde do espetáculo."[126]

Na década de 1920, James Joyce coordenou "uma versão mais otimista" de Hamlet — despojada de obsessão e vingança — em Ulysses, embora o paralelo principal seja com a Odisséia de Homero.[121] Na década de 1990, duas romancistas mulheres foram explicitamente influenciadas por Hamlet. Em Wise Children, de Angela Carter, Ser ou não ser é retrabalhado como uma música e uma dança rotineira, e, em The Black Prince, de Iris Murdoch, há temas como o do complexo de Édipo e do assassinato, entrelaçados com Hamlet.[127]

FONTE

18 April 2010

Não me Esqueças

Numa bela tarde de Primavera, passeavam nas margens de um rio, dois jovens apaixonados quando, sobre as águas exaltadas surgiu flutuando um lindo ramo de miosótis. Ela ficou encantada com a delicadeza das flores. Percebendo isso, o rapaz atirou-se à água e apanhou-as para as oferecer à sua amada, mas ao voltar para a margem, a forte corrente do rio arrastou-o. Conta a lenda que o jovem antes de desaparecer, engolido pelas águas, gritou: “Não me esqueças, ama-me para sempre!” Desde então a miosótis, floresce nas margens dos rios para que ninguém mais morra por sua causa e passou a ser chamada a flor do “não-me-esqueças”.
Fonte: http://4.bp.blogspot.com

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